quarta-feira, 25 de abril de 2012

VERSOS E CANÇÕES


Minhas primeiras falas gravadas foram de versos bíblicos, aos 12 anos de idade, num daqueles gravadores de duplo deck, que na época era o que havia de mais moderno. O aparelho era do “irmão” Geraldo membro da igreja em que eu participava com meus pais. Tomei gosto. Pela gravação. Lembro-me que em 1982 eu me aproximava dos carros de propaganda política e pedia para falar no microfone.

Tomei gosto pela escrita. Compus vários textos e, na escola, nas aulas de redação, sempre tirei boas notas.

Entrei para o rádio. E essa facilidade com textos me ajudou muito na profissão, principalmente para edições. Ler o que a gente mesmo escreve, dá uma maior segurança. Gravar textos de nossa autoria, ajuda na maneira de interpretar também.

Em 1994 gravei em fita cassete, o que seria o meu primeiro trabalho independente do rádio. “O Fim do Drama Mundial” foi o título  da publicação em áudio. Foi numa parceria com um anunciante do meu programa de rádio – a Gravadora Luz & Vida de Nilópolis-RJ.

Mensagens sobre a volta de Jesus
e as condições do mundo atual
Em 1997, gravei o segundo trabalho “Mensagens de Esperança” – no estúdio da Rádio Novo Tempo de Governador Valadares, com a sonoplastia e edição do meu amigo e diretor da emissora na época, Carlos Pimentel. Este não tinha fins comerciais. Era sorteado para os meus ouvintes.  


Em breve teremos o CD Versos e Canções, feito em parceria com o músico e compositor Juninho Moura que cuidará da parte musical. A minha parte já foi gravada: são textos de reflexão, otimismo e fé, além de passagens bíblicas para o nosso alento e enlevo espiritual. Com uma linguagem de fácil assimilação, a proposta é atender também a um público não evangélico, porém com uma linha bem definida sem fugir aos princípios cristãos.


Se Deus quiser, nos próximos meses poderei compartilhar mais esta obra com meus amigos e ouvintes. 


segunda-feira, 16 de abril de 2012

O DIA QUE NÃO ESQUECEREI


“Eu sofro de artrite e meus remédios acabaram; minha mãe fez 100 anos  na semana passada e não temos nada para comer em casa”.

              Quando cheguei a Governador Valadares, jamais imaginei a importância do trabalho que eu teria a oportunidade de realizar nesta cidade do Leste Mineiro, através da Rádio Educadora Rio Doce. Foram nove horas e meia de ônibus do terminal rodoviário Novo Rio, no Rio de Janeiro, até lá, quando descarreguei a pequena bagagem com algumas poucas peças de roupa no quarto do hotel Panorama, que ficava atrás da prefeitura. Ali, sozinho, diante do desconhecido, sem saber o que viria pela frente, sem ao menos ter um lugar certo para morar, pedi a Deus que me ajudasse naquela nova etapa da minha vida profissional e missionária. Fazia muito calor naquela noite de Agosto, 1996. Abri a janela para ventilar o ambiente, mas o mormaço pairava no ar. Liguei o ventilador para ajudar a aliviar um pouco mais. Foi uma noite mal dormida. Além do calor, a expectativa do trabalho  a  ser  realizado, a idealização dos projetos, o programa que apresentaria em substituição a um radialista muito conhecido na cidade, que dividia seu trabalho com outra emissora. Foi um locutor herdado da emissora que a Igreja Adventista adquiriu. Além de trabalhar  em uma outra rádio da cidade em programa popular, ele era também locutor da prefeitura que atuava como mestre de cerimônia em eventos especiais, além de animar o trio elétrico em eventos festivos. Era momento de transição. A Rádio Educadora Rio Doce, que passou a ser Novo Tempo teve sua programação reformulada aos poucos.  


Naquela noite acontecia um evento da prefeitura na cidade, com trio elétrico em alto volume; o locutor fazia a apresentação com muito profissionalismo e domínio. E eu ali, deitado, com ouvidos atentos ao que ocorria do lado de fora. Eu não sabia, mas aquele era exatamente o locutor a quem eu substituiria na rádio, no horário da manhã, pois ele já estava de saída da emissora. Naquela  rádio, Deus me deu várias oportunidades para tornar-me  tornar útil às pessoas que procuravam ajuda. Alguns casos me marcaram bastante e, pude com isso, ter a confirmação que o papel da comunicação no rádio vai muito além de um trabalho profissional artístico, e que Deus havia me chamado para essa missão.

Ela já tinha seus 74 anos de idade. Andando com dificuldade, apoiada por uma bengala de madeira, chega à recepção da rádio Novo Tempo de Governador Valadares-MG e diz à recepcionista: “moça eu preciso de ajuda, não tenho nada em casa para comer”.

Era meu último dia na rádio, outubro de 1998. Estava de malas prontas e passagem comprada esperando a hora do embarque  para o Rio de Janeiro naquela noite. Quando fui chamado  à  recepção para atender aquela senhora, meu coração ficou apertado com sua declaração: - eu sofro de artrite e meus remédios acabaram; minha mãe fez 100 anos na semana passada e não temos nada para comer em casa. Ela  é cega,  e vive em cima da cama- disse com voz embargada. Naquele momento perguntei sobre os filhos dela e a resposta me doeu ainda mais: -estão todos em Belo Horizonte e  não mandam notícias há muito tempo; não temos condições  de procurá-los - explicou. 
Depois daquela breve conversa, não demorou muito para eu voltar ao ar, e fazer um apelo por dona Bárbara. O quadro “alguém precisa de você” entrou logo depois da propaganda eleitoral para prefeito extraordinariamente, pois eu já havia saído do ar.  Nesse dia, o programa não recebeu nenhuma ligação para ajudar aquela senhora. Fiquei muito preocupado com a situação dela. Desde sua estréia, o quadro do programa nunca havia deixado ninguém sem ter seus problemas solucionados, desde pedidos de cesta básica, remédios, empregos a enxoval de bebê. 

Depois de feito o apelo no ar, voltei à recepção para falar com ela novamente . - A  senhora pode ir para casa. Deixe seu endereço comigo que vou levar seus alimentos mais tarde - prometi.  Ela agradeceu, com lágrimas nos olhos, e, levantando-se da cadeira, apoiada em sua bengala,  foi embora.

Não pude aceitar o fato de aquela senhora continuar sem alimento em casa. Não descansei enquanto não surgia uma idéia sobre o que fazer, diante do apelo infrutífero que havia feito minutos antes.  Peguei uma lista de telefone de nossos ouvintes que participavam todos os dias; liguei para eles pessoalmente falando do caso da dona Bárbara; fiz contato também com um supermercado que patrocinava a rádio e, comovidos,  todos prontificaram-se em  colaborar.
Eu, apresentando o programa Manhã Total. 1997

Com a ajuda de um comerciante que tinha um restaurante em frente à emissora, passamos nas casas dos ouvintes e no supermercado; enchemos metade da Kombi e rumamos para o bairro Mãe de Deus, uma área carente e sem muita infra-estrutura; o esgoto corria a céu aberto e crianças se divertiam descalças e sujas entre porcos, cachorros e galinhas em plena rua.  Quando dobramos a esquina do endereço que dona Bárbara nos informou, o carro teve dificuldade em subir aquela rua esburacada, com covas abertas provavelmente pelas enxurradas das chuvas. Ao chegar no final da rua, num local plano, avistei dona Bárbara. Estava ela sentada com uma vizinha, com os braços apoiados em sua bengala, com expressão desolada como se aquele dia anoitecesse sem ter a resposta que precisava. Ao pararmos em frente ao portão feito de ripas velhas, entre cerca de arame farpado,  a reação daquela senhora não foi outra senão reunir forças nas pernas já debilitadas pela artrite e sair gritando no quintal, adentrando a porta da sala: -Mãe, o moço da rádio veio nos ajudar. 

Ao entrarmos no quintal com as doações, os vizinhos vieram auxiliar. Dona Bárbara já voltava saindo da porta da sala ao nosso encontro e me levou ao quarto de sua mãe, magra, cabelos branquinhos e, sentando-se com dificuldade, encostando-se na cabeceira da cama, naquele quarto em penumbra, úmido, janelas fechadas, onde uma lâmpada fraca iluminava o ambiente. Ao lado da cama um criado mudo, um copo dágua e uma Bíblia aberta com folhas amarelecidas, como se agarrasse à fé. Seus braços  se estendiam como quem oferece um abraço. Sentei ao lado dela, e  a  abracei forte, demorado. Minha  mão em suas costas, sentiam sua magreza e as mãos dela em meu ombro deixavam clara a sua debilidade. Com voz trêmula e fraca ela disse: -meu filho, que Deus lhe dê muita paz e muita saúde, eu não vou me esquecer desse dia.  Naquele momento não contive as lágrimas. O meu último dia naquela cidade me marcará  para o resto da vida e jamais esquecerei.

domingo, 15 de abril de 2012

A LIDERANÇA EQUIVOCADA


A liderança equivocada
Há os que vivem  mudando os móveis de lugar  para encobrir os buracos na parede

         Lembro-me bem de uma história contada pela professora de comunicação e expressão quando cursava o ginasial.  Era a de  um tal de Américo Pisca-Pisca. Ele tinha o hábito de pôr defeito em tudo que estava à sua volta e criticava até a natureza. __Vejam só, dizia ele, apontando para uma árvore. _ Veja esse pé de jabuticaba enorme, sustentando frutas tão pequenas. Ao apontar para a aboboreira disse: _ Veja que frutos tão grandes esparramados pelo chão. Se eu pudesse reconstruir a natureza, eu faria o contrário.

Um líder jamais esconde seus defeitos
para forjar competência
É fato que todos desejam sair da mesmice, do que chamam de rotina e buscam por algo diferente. Certo dia eu estava zapeando os canais da televisão, procurando alguma coisa boa para assistir, algo raro ultimamente,  quando me deparei com uma cena de um desenho animado. Achei curioso o que estava passando e parei para assistir  a  cena  do personagem principal que havia sido colocado na máquina do tempo. Ao chegar no passado, esse personagem do futuro viu um homem pedalando uma bicicleta com muita dificuldade, com  “rodas” quadradas de madeira. Tentando ajudar, com seu próprio bico, começou a arredondar as duas “rodas” quadradas. Ao terminar, a bicicleta ganhou velocidade e esborrachou-se ao bater contra uma rocha, deixando seu ocupante ferido com estrelinhas circulando ao redor da cabeça. Minha esposa, que estava junto comigo assistindo àquela cena disse uma frase que me levou a pensar: “Ele conseguiu inventar a roda, mas esqueceu dos freios”.

Muitas vezes queremos fazer coisas diferentes e estar à frente do nosso tempo, queimando etapas que deveriam ser cumpridas. Em nossa vaidade,  queremos chamar atenção para as nossas propostas, sem considerar os desafios a enfrentar.  Fazer diferente só para sair da rotina e não ser igual aos outros, sem um propósito sólido e real, pode acabar em tragédia. Toda construção segura deve ser feita sobre uma base, dentro de seu tempo e espaço. É preciso responsabilidade nas ações. Em questões de liderança, são necessários cálculos sobre os riscos, e tudo o que for feito, seja feito sobre bases sólidas, observando as experiências à nossa volta. A roda já foi inventada; precisamos apenas faze-la rodar, mas não esquecer da manutenção dos   freios.
Há os que se equivocam nas ações.
Um líder não é aquele que é
servido. É aquele que serve. 


Todos os que têm o poder nas mãos de liderar, de promover mudanças devem ter objetivo, perseguir metas e há os que tomam decisões equivocadas, sem ao menos terem elaborado o plano B. Alguns são ousados, a ponto de correr riscos, e  realizarem  mudanças admiráveis em princípio. Mas isso não deve ser feito de maneira inconseqüente, sem calcular os riscos e planejar sobre como sobreviver caso suas investidas não funcionem como pretendiam. 

Há os que promovem mudanças superficiais; a preocupação é com a fachada, com a cor da parede, a disposição dos móveis, a aquisição de imóveis, e suas mudanças são até vistas, porém não levam, de fato, ao que é  importante, ou seja, o produto final, o que seus consumidores estão recebendo. As mudanças internas precisam ser percebidas externamente. E muitas, vezes, não conseguem sair porta a fora. Fica tudo em casa mesmo. Decisões erradas morrem no ninho; recursos são gastos em investimentos  que não alcançam os objetivos. Há os que trabalham como num laboratório de experimentos. Se der certo deu;  se  colar, colou.  Há os que mudam os móveis de lugar, por vezes, para encobrir os buracos na parede. O problema não é o local onde os móveis estão, são os buracos na parede.  Há os que vivem discutindo efeitos;  gastam-se  horas para tratar sobre o óbvio,  algo que só necessitaria de ações para acontecer.

Cada empresa tem seus líderes; cada líder tem seus liderados. É aí que começa o progresso e o crescimento de qualquer empreendimento. Primeiro, o projeto, as metas a serem cumpridas e uma equipe competente para fazer a roda rodar. Essa é a parte mais importante de qualquer empreendimento: o material humano. Todo investimento em máquinas e ferramentas não deve descartar a valorização da mão de obra. É ter visão para colocar seus liderados certos no lugar certo para desempenhar funções específicas que exijam conhecimento específico.   Todo crescimento desordenado não persiste. É como casa construída sobre a areia.

Tive a oportunidade de entrevistar um empresário do ramo da educação que atua na cidade de Campos dos Goytacazes no norte do Estado do Rio de Janeiro. À época, sua escola  completava  30  anos  de  atividades e somava 1.500 alunos. Perguntei qual a fórmula usada por ele para alcançar o sucesso no empreendimento.  Ele explicou que o crescimento começa fincando raízes. É com raízes firmes, profundas, que é possível crescer para os lados, para frente e para trás, para ganhar equilíbrio e estabilidade. Só depois, pode-se crescer para cima e construir com segurança. O empresário também revelou em sua entrevista que, quem começa grande, dificilmente ganha experiência para enfrentar os desafios  e  adversidades, a não ser que tenha um bom suporte ou parceria com empresas já consolidadas. É contratar bons funcionários, desde o faxineiro, valorizando-os. Ele encerrou dizendo que um time mal treinado pode derrubar o técnico. Para isso, ele precisa conhecer o potencial de cada um para que cada qual esteja em sua real posição.

Ouvi certa vez de um novo administrador que chegou para dirigir um hospital. Ao passar pelos corredores de UTI, percebeu que havia quartos vazios  com todos os equipamentos ligados, luz, ar-condicionado. Ele ficou bravo com  aquele desperdício.  Começou então a desligar os equipamentos o ar-condicionado e  apagou todas as luzes as luzes do local. Pouco tempo depois a enfermeira chefe chegou. Ao ver que os equipamentos estavam todos  desligados, ficou extremamente furiosa com o que viu e procurou saber quem havia feito aquilo. O diretor ainda estava no corredor e, com ar de supremacia respondeu: fui eu quem desligou, precisamos economizar energia. E prosseguiu - muito prazer, estendendo a mão para um aperto: Eu sou o novo diretor do hospital.  A enfermeira então respondeu: desculpe-me a franqueza, mas o senhor como  novo diretor do hospital, deveria saber que esses equipamentos devem estar ligados 24 horas.

Há certos equívocos em algumas escolhas de quem vai ocupar determinado cargo que necessita de pessoas com qualificação para a área, ou pelo menos humildade para obter informações sobre o funcionamento das coisas, que estejam fora de seu conhecimento. Pensar apenas em lucros e prejuízos, administrar uma empresa pensando apenas no fluxo de caixa, pode deixar outros setores desguarnecidos. Esse diretor de hospital poderia ser um bom economista.

Numa das campanhas para prefeito do Rio de Janeiro, um dos candidatos dizia: “Eu sei quanto custa a pedra, quanto custa a brita, o cimento e a areia. No meu governo não vai ter superfaturamento”. Ele era dono de uma importante construtora na época. Ter informações sobre o preço dos materiais é diferente de impedir um superfaturamento como ele sugeria em sua campanha. O candidato tinha conhecimento sobre construção, pois era um engenheiro civil e dono de uma empresa do ramo. Daí, a ser um prefeito bem sucedido em sua administração, há uma distância muito grande. Ele poderia ser um bom secretário de obras pela experiência adquirida.  

Há administradores de formação que nunca tiveram a oportunidade de dirigir uma empresa de verdade, onde precisam liderar pessoal; gerir e captar recursos para o desenvolvimento do negócio. Administrador que só trabalha focado  em  receitas e despesas de  recursos fixos, tende a estagnar-se.

Os que nunca tiveram que enfrentar o desafio de levantar uma empresa à beira da falência e resgatar seu crescimento  e  sua credibilidade, talvez não tenham experiência com as adversidades que circundam o empreendimento. As informações técnicas, na prática, podem funcionar de maneira diferente. É preciso mais vocação, visão e conhecimento do que o que se aprende nas apostilas universitárias.

Numa conversa que tive com um de meus anunciantes do programa de rádio, ele se mostrou preocupado com o futuro dos negócios dele. Ele tinha dois filhos e apostava no mais velho para dar continuidade aos projetos da empresa. Só que o mais velho mostrava-se um boêmio, já com seus quase 20 anos de idade. Vivia às voltas com as garotas, passeando de carro, torrando dinheiro nas sorveterias, restaurantes e bailes. Um fato curioso que ele contou: o filho mais novo, de 14 anos, era o seu braço direito. Era comum vê-lo na loja ainda de uniforme escolar e um jaleco sobre a roupa como todos os outros funcionários.  Ele saía da escola direto para  o comércio do pai. Sabia de cor os preços de todos os materiais disponíveis nas prateleiras; mostrava-se interessado em saber sobre fornecedores e preços praticados por eles e na ausência do pai ele tomava conta da loja com mais de 20 funcionários na época. Era ele quem estava na frente da porta, com sorriso reluzindo em seu aparelho ortodôntico, cumprimentando os clientes e encaminhando-os aos vendedores. Essa disposição estava no sangue, sem nenhum incentivo direto do pai, enquanto que as tentativas dele para que o outro filho mais velho se interessasse pelos negócios foram em vão. Hoje, esse menino é dono de uma rede de lojas do ramo de papelaria.


O líder está sempre disposto
a conduzir seus
liderados. 


Certa vez numa das empresas que trabalhei, houve mudança de um chefe de setor, e um dos colegas disse que o próximo seria como pipoca em chapa quente; faria a limpa onde tivesse gente sem fazer nada. Fiquei  pensando nesse  caso e  refleti. Não é necessário nenhum especialista para descartar o que está sobrando. Até nas brincadeiras infantis, os que estão sobrando, saem. É atitude óbvia. E um líder deve agir além do óbvio.  Por outro lado, uma empresa em crescimento contrata, não demite. É muito confortável demitir um funcionário sob o pretexto de conter despesas e, isso pode significar incompetência gerencial. O desafio que exige grande competência de uma liderança é fazer gerar recursos para que a empresa continue crescendo e contratando.  Um líder visionário, deveria, ao contrário, conhecer seus liderados, o potencial de cada um e como utilizá-los com sua força de trabalho e capacitação para desenvolver os projetos  da  empresa.

Se  numa empresa há gente ociosa, ou  atuando fora de sua especialidade,  é preciso rever  a  visão da liderança. A penalização de um trabalhador também pode ocorrer por omissão de seu líder em tomar atitudes para que a situação não chegue a esse extremo. Há muitos inocentes competentes  pagando o preço da inoperância gerencial e, uma liderança injusta nesse ponto, está fadada ao fracasso.