segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ANDANDO PRA FRENTE, ANDANDO PRA TRÁS



A Tecnologia se expande, evolui,  e cada a dia  criam-se novos recursos, novas necessidades para atrair mais pessoas interessadas em adaptar-se ou “estar em dia” com os novos recursos disponíveis.  

No passado dominávamos, hoje somos dominados
 
Há provas de que depois da invenção da calculadora, as pessoas deixaram de pensar para fazer seus cálculos, criando uma dependência. Todas as facilidades são possíveis apenas apertando um botão. As crianças já não desenvolvem como antes a criatividade construindo seus brinquedos, apesar de a indústria, aliada a orientação de educadores produzir brinquedos que tenham essa função. Mas as facilidades, aliadas à correria da vida moderna quando não se tem tempo para coisas simples e manter vivo na memória as obrigações corriqueiras, o mercado tecnológico cria mecanismos para dar uma “mãozinha” àqueles que não querem “perder” tempo pensando o que vai fazer hoje, que compromisso assumir, mesmo dentro de sua esfera de atuação. Hoje, ao invés de o homem controlar a “máquina”, a máquina o controla. 
Até a apreensão de informação tornou-se difícil pela velocidade com que passa
Já houve no passado quem dissesse isso. Nos  permitimos ser “robotizados”, programando tudo o que devemos fazer dentro de um sistema eletrônico que nos dá o sinal que queremos receber. Os idosos mais sensíveis e perceptivos com os passos que o mundo dava, podiam sentir que futuramente, os homens seriam escravos de objetos que pudessem dar a eles o conforto, ou tirá-los as preocupações quanto à sua rotina. Há os que comparam determinados profissionais da época em que o sistema era manual em relação aos  que se utilizam de meios que exijam menos esforço. Para muitos, a capacidade de raciocínio e percepção eram bem maiores naquela época. O poder de fixação de informações e conteúdo era maior, pois o domínio era de quem controlava a máquina. Atualmente somos reféns das novas tecnologias.
A necessidade gera criatividade e exercício do cérebro
Hoje não precisa mais o esforço de exercitar a memória, pois tudo está previamente programado para determinada função e, isso,  a longo  prazo, pode causar danos a parte do cérebro como consequência de uma mente sem exercício e disciplina sistemática.  Mas essa dependência foi criada com o avanço, certamente para a sustentação dessa estrutura que hoje tornou-se necessária de maneira impositiva. Usamos 'cobaias' dos experimentos de grandes indústrias da tecnologia e somos sugestionados a consumir novos produtos em lançamento.  Nos Estados Unidos, cerca de 87% dos norte-americanos fazem resoluções de Ano Novo para 2013 e uma série de aplicativos foram criados para ajudar  a cumprir as promessas. Dieta, finanças e exercícios físicos são tema de aplicativos. Esses aplicativos, inclusive orientam sobre programas de ginástica, sugere que é melhor ir se adaptando às mudanças lentamente e focar em criar hábitos sustentáveis. O aplicativo para iPhone ajuda sedentários a correr uma distância de até 5 quilômetros em oito semanas.
Novidades tornam-se obsoletas
da noite pro dia


Na área das finanças um aplicativo disponível apresenta as arrecadações e gastos do usuário. O aplicativo está disponível para iOS, Android e pela internet.

O homem foi criado como uma das mais complexas máquinas existentes. Seu cérebro com filamentos finíssimos, capilares e neurônios que transmitem circuitos elétricos responsáveis pela memória, pelos movimentos, sem que o indivíduo necessite fazer nada. É uma “máquina”, que apesar de trabalhar de maneira sequenciada para que tudo funcione dentro dos padrões determinados, seu Criador é quem a sustenta. Até hoje a ciência não conseguiu descobrir certos mistérios que ocorrem na mente humana.
Sem exagero. Não estou levando o assunto para o campo religioso, mas é a constatação diante de uma observação. O que dá para perceber é que, aos poucos, vamos perdendo a nossa identidade ao usar um HD externo ao invés de exercitar o nosso. E, aos poucos, tornamo-nos fechados e extremamente dependentes desses mecanismos, mesmo dentro deste universo tão amplo que o Criador nos deu. Chegará um tempo, em que a “simbiose” entre homem e máquina se tornará tão efetiva, que poderá até dizer futuramente que não precisa de ninguém. Nem de Deus, nem de pessoas. De Deus, por deixar de entregar-se à Ele, revelá-lo seus anseios, suas necessidades e buscar nEle, o Criador, a solução. Até para o exercício da fé que alguns preferiam fazê-lo pessoalmente, agora o devoto de um santo não precisa mais acender vela no local adequado que as Igrejas possuem.  Agora pode-se acender a “vela virtual”, bastando clicar uma tecla do computador. A máquina fria, tem tornado seres humanos frios.
O mercado consumidor é aquecido com
novidades para todos os segmentos
A busca por novas tendências tecnológicas esvaziou até as igrejas e encheu os shoppings, onde as casas especializadas em eletrônicos vivem lotadas. As transmissões de reuniões e cultos pela internet trouxe consigo o comodismo de membros que optam muitas vezes em acompanhar os cultos de onde estão. Congressos e eventos evangelísticos via satélite, arrefecem o desejo de igrejas locais trabalharem dentro de suas realidades e aproximação com sua comunidade.  A tecnologia tem sido usada como substituto do que é essencial para a prática do desenvolvimento e crescimento individual por meio de suas próprias experiências. Passamos a ser consumidores passivos de experiências alheias, aleatórias e distantes. Ser um evangelista e pregador da palavra tornou-se privilégio de poucos escolhidos para aparecerem diante das câmeras de televisão e microfones de rádio. O uso exagerado da tecnologia como ferramenta para evangelizar, também tirou das pessoas o anseio pela leitura. A televisão traz programas de pastores e daqueles que se fazem necessários para responder  dúvidas dos telespectadores. A conversão de pessoas para o evangelho não é atribuído mais ao poder do Espírito Santo, mas aos programas que assistem, colocando-os em muitos casos como mais importante do que as igrejas. Outros, utilizando-se de mecanismos tecnológicos estão dizendo: “nós  fazemos por você. Não se preocupe em fazer; vamos resolver o seu problema”. “Para quê você vai estudar a Bíblia? Eu sou um pesquisador. Tenho a Bíblia na cabeça. Por que você vai procurar outro?” Por outro lado, a facilidade tecnológica roubou a oportunidade de as pessoas manusearem a Bíblia. É só digitar a palavra chave de um versículo, que se abre tudo o que precisa. A tendência é de ler apenas o que quer e o conhecimento da palavra de Deus torna-se algo remoto. Vivemos quase que hipnotizados atendendo ao comando de máquinas, quanto de pessoas que continuam pensando e desenvolvendo maneiras de como escravizar os que estão sedentos de algo que satisfaça suas “necessidades” muitas delas imaginárias.
Assim vivemos sob a escravidão de mecanismos criados por uma outra mente, que quer roubar a nossa mente, a nossa capacidade de reflexão, de senso crítico. ALERTA.Por tudo isso podemos considerar que estamos andando pra frente, andando pra trás. O que evoluiu foram os recursos tecnológicos, onde o homem tornou-se um 'robô' programado para atender a comandos dos quais ele não teve a oportunidade de participar. Por outro lado, tornou-se um consumidor passivo.

 

O BRASIL MUDOU MESMO!



Qual é a cara do Brasil?

 O Brasil mudou:  

perdeu a energia combativa por também corromper-se, vendendo seus valores. São corruptos dominantes por corruptos dominados.

 O governo tem suas orquestrações para minimizar a importância da mídia pela qual a população torna-se pelo menos informada do “fogo que há por trás da fumaça”, na tentativa de torná-la desacreditada. No regime democrático, a punição aos meios de comunicação não se dá por morte ou prisão e o fechamento de empresas jornalísticas, pois isso representaria ato criminoso por parte do governo. Mas essa ‘punição’ começa a partir de uma guerra ideológica e lavagem cerebral, pois quem detém o poder tem mais força de manipulação, lançando mão de  recursos no momento conveniente para colocar em dúvida o que a mídia divulga. Por outro lado, há empresas de comunicação que se sustentam em grande parte por meio de publicidade de empresas estatais e notícias de sua assessoria da imprensa que desembolsam milhões para patrocinarem programas, grandes eventos, etc., não só no âmbito federal. O governo tem um batalhão de militantes por todos os lados, no sentido de ser uma ‘tropa’ trabalhando para desviar o foco das discussões. As sucessivas críticas à mídia, acusada de manipuladora, partindo de grupos ligados ao governo, que se espalham pelas redes sociais, não mais nos meios de comunicação convencionais, que também exercem grande influência na sociedade, por teoricamente ‘representar o povo’, tenta colocar a opinião pública contra os meios de comunicação que deveriam representar os interesses dos cidadãos. Já não era de se esperar o contrário. Desde o início do governo petista, ele já demonstrava preocupação com a mídia, inclusive o PNDH 3 prevê seu controle, de acordo com os critérios que o próprio governo estabelece. Várias vezes em discursos públicos, o então presidente Lula de maneira agressiva demonstrava seu ódio à imprensa por suas várias tentativas de expor à opinião pública as mazelas do governo  que a longo prazo acaba afetando a vida da nação. 

Esta é uma sombra que assusta por muitos anos países ditadores, que cerceiam a liberdade de expressão, prendem, caçam, e fecham veículos de comunicação, porque a ditadura dá legitimidade ao governo de agir quando se sente ameaçado em seu projeto de poder. Seja de que maneira observamos a mídia hoje, a verdade é que todos os meios de comunicação também estão a serviço de interesses que desconhecemos como cidadãos e consumidores de informação, mas tudo fica no campo das hipóteses. O mesmo (campo das hipóteses) não acontece quando o governo age de maneira demasiadamente corrupta, pois a população sente seus reflexos na saúde, educação, segurança, entre outros direitos garantidos pela constituição, ainda que tente mostrar-se simpático ao povo por meio de medidas populares para arrefecer o descontentamento em questões mais importantes. A discussão sai do campo hipotético, mesmo que o governo insista em dizer que tudo não passa de manobra política para desestabilizá-lo, pois fica uma sombra a ser dissipada. O governo, com todo o poder de ação nas mãos, continua passando-se como vítima de 'forças ocultas' que tentam derrubá-lo ou manchar sua imagem diante da opinião pública. E mais uma vez levantam fantasmas do passado para diminuir suas responsabilidades do presente. Mas, a quem interessa a perpetuação de governos corruptos no poder? A quem interessa as denúncias gravíssimas de corrupção que ocorre nos bastidores do governo?  Por que ainda observamos a defesa dos acusados de crimes contra os cofres públicos, considerando-se inocentes mesmo depois de julgados?

Por que se calam aqueles que acusavam e não acusam mais? Quem tem o maior poder de fogo nessa briga? É quem pode pagar, ou quem recebe?
A mesma ‘força oculta’ que o governo suspeita de perseguição, é a mesma ‘força oculta’ que faz com que os perseguidores diminuam o tom, pelo menos diante da opinião pública que está muito distante do que realmente ocorre nos bastidores do poder, na 'calada da noite', por trás das cortinas, com os microfones fechados e câmeras desligadas. Essas coisas não interessariam ao povo? Como um governo que é levado ao poder pelo povo se recolhe ao direito de fazer algo às escondidas? Que democracia é essa que sonega do povo que elegeu seus representantes informações consideradas sigilosas? O que haveria de monstruoso por trás das cortinas do poder, que assustaria a população? E mesmo que sendo acusada de passar por cima das regras, as denúncias que a mídia traz à luz por meio de informações, não mereceriam atenção? 

E de que lado fica o povo, diante dessa guerra que envolve poderes maiores e menores?

Não é momento de tomarmos partido em defesa cega de um governo corrupto que se sustenta com discurso socialista, de igualdade, mas que no fundo seus representantes tornam-se desiguais ao povo, pois tornaram o poder grande fonte de lucros pessoais por meio do tráfico de influência e poder de decisão e persuasão, fazendo uso de horários obrigatórios na televisão e no rádio com o objetivo não de prestar contas, de explicar-se diante das mazelas apresentadas, mas desviando as pessoas, usando a isca certa no momento certo para arrefecer o ânimo daqueles poucos que buscam uma explicação. Também não é prudente tornarmo-nos consumidores de determinada mídia, mas fazer o bom uso da liberdade de ouvir outras opiniões, ler outros editoriais, para que a nossa opinião seja formada de maneira consciente, não sugestionada por interesses escusos. No âmbito da disputa pelo poder, não  há  santos. Todos disputam de maneira demoníaca ocupar seu espaço, pois toda disputa leva a busca de interesses pessoais, o forte sobre o mais fraco, a opressão de uns contra os outros, e nessa luta ganha quem tem raízes mais profundas no sistema que impera e que dita as regras do jogo, ganha aqueles que ampliam seus tentáculos em todas as esferas do poder. Assim pretendem reinar livres, sem oposição, pois com a ampliação de seu poder em todas as esferas, na política, jurídica e ideológica,  elimina-se todos os que se opunham a seus projetos de perpetuação no poder. E o povo é usado apenas como elemento de legitimação para que governantes ascendam em seus cargos por meio do voto, que não é consciente, mas sugestionado por promessas, pela construção de sonhos que levem o povo a acreditar em mudanças e a imaginar um virtual progresso. 

Acautelai-vos quando o interesse do governo é diminuir a importância da informação, mesmo que seja uma denúncia. Toda denúncia deve ser apurada para depois se formalizar a acusação e a defesa. O que ocorre é que a defesa sempre acontece antes da apuração, como se fosse uma barreira de proteção, uma blindagem, que coloca dúvidas quanto ao denunciante, o que sugere que muita coisa pode haver por trás da preocupação do governo em sua tentativa manter uma imagem ‘limpa’ e impoluta diante da opinião pública.   

É preciso deixar a visão apaixonada de partidários. Precisamos usar nossa prerrogativa de cidadãos. E a preocupação contra a manipulação não deve ser do governo, pois quando governo se coloca como vítima, algo mais sério pode estar acontecendo.  Onde  estão  os  caras pintadas? Onde estão os sindicalistas? A grande verdade  é que tanto sindicalistas, quanto caras pintadas eram arregimentados também a serviço de algum poder. Nem sempre as grandes manifestações representam, de  fato , o anseio do povo. São grupos que se organizam  autodenominando-se representantes do povo. 
O governo descobriu que a melhor maneira de calar a oposição, é levar os opositores para o seu lado. E foi isso o que aconteceu. Ele faz isso ‘comprando com dinheiro’ ou oferecendo cargos. O Brasil perdeu a energia combativa por também corromper-se, vendendo seus valores. São corruptos dominantes por corruptos dominados. Quem grita mais é que parece ter razão. Quem detém o poder, parece utilizar todos os meios em sua defesa e é assim que acontece. Mas todo esse sentimento de justiça deve partir de cada indivíduo que reconhece o seu valor nessa intermediação e fazer valer a máxima de que o poder emana do povo.   

domingo, 30 de dezembro de 2012

NA GUERRA DOS SEXOS A FAMÍLIA PERDE

'Ao lado de um grande homem, há uma grande mulher' é um dito popular. Eu acrescentaria: Por trás de um grande cidadão, há uma mãe insubstituível

Dignamente, mulheres ascendem a cargos importantes
Esses dias parei um pouco para assistir a um programa policial da tarde, coisa que não costumo fazer. Mas neste programa, uma menina de 15 anos estava sendo procurada pela polícia acusada de ter atirado e matado um turista que perdeu o caminho de volta e parou seu carro onde levava sua família para pedir informação a um homem que não levantava nenhuma suspeita. O homem então chamou a menina que se aproximou do carro com arma em punho para roubar a corrente de ouro que o motorista usava. Ao resistir entregar o objeto, a menina atirou contra a cabeça da vítima. Descobriu-se que a adolescente tinha várias passagens pela polícia. O desdobramento desse episódio veiculado no programa policial provocou revolta nos moradores que sabiam onde a menina morava com sua mãe e ameaçavam incendiar a casa da mulher. Ela foi procurada pela reportagem. O repórter perguntou se ela sabia que sua filha estava envolvida com o crime. "Sim, eu sei" - respondeu ela. E prosseguiu: "Ela já foi apreendida por uso de drogas, tráfico, mas eu não consigo ver minha filha. Eu trabalho e volto à noite e ela passa o dia todo na rua. Não sei direito o que acontece com ela". Esse não é um caso isolado. Acusado pela vizinhança de roubar bicicleta um menino foi abordado por policiais para averiguar o caso. O menino de 13 anos disse que roubava a mando de um outro jovem de 17 anos que morava próximo à sua casa. O acusado levou os policiais até o local e eles descobriram o fruto do roubo. O policial que comandava o caso perguntou ao jovem se as bicicletas foram roubadas. Ele negou inicialmente mas depois confessou dizendo que era para vender e pagar dívidas de drogas. O menino de 13 anos foi levado em casa. O policial disse à mãe do garoto que ele estava roubando. Apavorada, ao ver seu filho numa viatura policial, ela diz: "Eu trabalho o dia todo para trazer comida pra dentro de casa e você fica na rua com más companhias? Você só me dá desgosto e vergonha, agora está aí como um bandido dentro de um carro da polícia".
A ausência da mãe por causa do trabalho pode não ser o único motivo da delinquência das crianças, mas também o abandono à própria sorte, sem ainda ter formado seu caráter na escola do lar, antes de sairem para o mundo lá fora. A família se desestrutura com a ausência de uma mãe preparada para desempenhar esse papel.E não há função tão importante como a de mãe. É ela que gera filhos e os educa para a sociedade. É ela quem imprime valores, o respeito ao próximo, o temor à Deus. Quem foi que disse que a valorização da mulher é sua ascenção do lado de fora de seus portões? Quem foi que disse que o trabalho de mãe é ser escrava do lar? Homens, mulheres e toda a sociedade precisam resgatar os valores agora invertidos, pelos quais rondam grande parte da desgraça que vivemos em nossos dias. Tudo porque a mulher foi tentada e induzida a desprezar seu posto, onde ninguém poderá substitui-la. No posto onde não há concorrentes, nem disputas, pois é seu por excelência. 
Vivi num tempo em que os filhos diziam para a mãe para onde iam e com quem, e quando voltariam. E não era por imposição. Era por respeito e o sentimento de pertencer a uma família e de ter uma mãe presente. Vivi num tempo em que a mãe não trancava a porta nem dormia sem seu filho ter chegado em casa no horário combinado. Não era por controle ou chatisse, era por cuidado, proteção. Vivi num tempo em que a mãe queria saber do filho sobre o objeto que levou para casa, como e com quem conseguiu. Era ela quem ensinava a devolver a carteira que achou no pátio do colégio para a diretora; a devolver o troco recebido a mais na cantina da escola; a devolver o lápis que tomou emprestado; a levantar a mão e pedir licença quando se dirigia à professora e que o ensinava a respeitá-la como sua segunda mãe. Vivi num tempo em que a mãe tomava como obrigação acompanhar o desenvolvimento do filho na escola; conferir no carimbo da caderneta sua presença na aula. E nenhum filho se sentia constrangido por isso. Era a mãe que queria saber, e o filho entendia que  para ela devia satisfações. Não havia nada constrangedor como se sugere nos dias de hoje. Os filhos respeitavam a mãe, por ser mãe, dotada de autoridade para educar e encaminhá-los na vida. Era a mulher mãe de filhos, dona de casa, a rainha do lar, orgulho de todo cidadão de bem. Esses termos hoje alguns os tomam como pejorativo, discriminatório.

A sociedade está mudando. Disso não há dúvidas. Aplaudimos, concordamos, e até discordamos de certas coisas. Mas não podemos deixar de avaliar que há coisas importantes, outras, necessárias. Há o que pode ser substituído, mas há coisas imprescindíveis. Por apelos sociais temos incorporado determinado pensamento e de tanto se publicar, discutir, realizar campanhas massivas, acabamos sendo, de algum modo, pelo bom senso, 'obrigados' a aceitar determinadas coisas que não concordamos. Mas sempre foi assim. Todas as mudanças sociais tinham um propósito que se formos observar, não ocorreram para o bem da maioria das pessoas, mas para beneficiar a classes distintas, a determinados grupos dominantes. Assim ocorre até hoje, apesar de os métodos utilizados terem sido  de igual  modo transformados, de acordo com as percepções das pessoas para que a aceitação ocorra de maneira pacífica, sem os choques da oposição. É uma estratégia bem montada com o suporte da mídia, principalmente da televisão, veículo de comunicação de massa que é utilizado para sugerir modas, conceitos, costumes. Na verdade, isso está sempre a serviço de um grupo, de um domínio, nunca da coletividade. E certos conceitos passam a ser uma necessidade apresentada, sugestionada; alguns comportamentos tornam-se comuns, pois com o passar do tempo esses costumes e conceitos acabam criando raízes e para arrancá-las é  preciso um outro processo, de igual modo constante, massivo, repetitivo, persuasivo, utilizando sempre os mesmos meios, mas com métodos diferentes. A minoria pensante não consegue interferir nessa investida. Por isso, o domínio dos que dominam continua. Ganha outras faces, outros personagens, mas a finalidade é a mesma. 

Uma das coisas bem divulgadas ultimamente é o fato de nunca na história a mulher estar ocupando cargos importantes, antes atribuídos apenas aos homens. Há quem aplauda essa ‘ascenção’ feminina como sendo uma maneira de expulsar os corruptos de seus cargos, por considerar a mulher mais honesta, mais cautelosa, mais equilbrada inclusive nas decisões. Por outro lado, não se pode considerar a questão de caráter como atribuição de um sexo distinto em detrimento de outro, nem atribuir ao sexo uma inteligência maior ou condições mais privilegiadas. Toda capacidade pode ser exercitada quando existe oportunidade, independentemente do sexo que representa.Esse artigo não é uma crítica às mulheres batalhadoras que pela necessidade precisam trabalhar para ajudar em casa, ou às que aspiram cargos mais elevados na sociedade, nem o pensamento mesquinho de que elas estejam 'roubando' o espaço dos homens.  É uma análise a ser ponderada no sentido de despertar um olhar sobre o qual paira uma dúvida crucial sobre as condições de nossa sociedade sem a presença da mulher em seu papel de mãe e educadora em seus lares.
Vida moderna leva mulher a longa jornada de trabalho
A mulher tem em sua natureza  a essência colocada em seu ser que é o sentimento maternal, de cuidado, de carinho, de auxiliadora. E isso, diferentemente da mensagem impregnada no senso comum, espalhada por objetivos escusos de um sistema ainda dominante, não torna a mulher menos importante, ou a parte mais fraca como sugerem. É isso que tentam implantar no inconsciente feminino e de toda a sociedade. Mas a mulher é forte. E sua força precisa ser empregada naturalmente em sua esfera de atuação.  

A sociedade vem se perdendo quando sugere à mulher um caminho diferente. E naturalmente  as  sugestões do sistema que impera no mundo tem seus objetivos. A mulher é tão importante no seio da família, exerce função tão elevada e insubstituível que nenhum outro ser o faz com tanta maestria, pois ela foi criada com essa predisposição. A sensibilidade, a percepção das coisas, principalmente na educação dos filhos. A estrutura familiar começou a enfraquecer-se desde o momento em que a mulher passou a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. O título "a rainha do lar", tão nobre nos tempos idos, hoje  tornou-se ofensa ás mães modernas. Na guerra dos sexos, quem perde é a família. O núcleo familiar acaba se enfraquecendo, pois cada um perde o foco no que diz respeito a suas responsabilidades peculiares, seus direitos e deveres, em meio a cobranças que antes não haviam, mas a pregação que ouvimos pelo sistema dominante, deturpou o que significa submissão, aliando-o à escravidão e à subserviência. 
Afetividade é construída por pequenas ações de carinho
Desde que a mulher deixou a casa para correr atrás de seus sonhos, teve que abandonar seus filhos nas creches; deixaram de amamentar; de acompanhá-los nos deveres de casa, de participar nas reuniões escolares. O vínculo afetivo criado pela companhia, pela qualidade da presença foi se perdendo, e de algum modo levou crianças à uma maturidade precoce, 'independência' e sem esperar a idade adulta, ainda adolescentes saem de casa para cuidar da vida sem a estrutura adequada para lidar com o mundo lá fora. Criou-se uma sociedade de meninos e meninas abandonadas de pai e mãe. E o reflexo está aí diante de nossos olhos. Jovens rebeldes, sem afeto, sem amor, sem atenção, e buscam de outras maneiras  preencher esse vazio. Filho tornou-se apenas um troféu da fertilidade. É doloroso ver criancinhas ainda com meses de vida  serem levadas por seus pais para serem cuidadas por outras pessoas, por causa da correria para garantir o seu conforto. O grande problema que vivemos hoje na sociedade em todos os seus aspectos, deve-se à fragmentação da família, porque pais e mães deixaram de cumprir seu papel de educadores. Por outro lado, observamos crianças sem saúde, desenvolvendo doenças antes nunca diagnosticadas em sua faixa etária, porque se submeteram a um estilo de vida adequado às novas realidades, em que dificilmente as famílias se alimentam com a comida preparada pelas mães.
A criança precisa de um ambiente acolhedor
para se sentir segura e confiante
 Era ela a especialista em escolher os alimentos nutritivos para os filhos, conhecer as propriedades do alimento que colocava à mesa. Que função é mais importante do que criar e educar filhos saudáveis física e emocionalmente para a sociedade? Todas as mazelas que vivemos, todos os conflitos existentes na sociedade ocorrem porque da mulher foi tirado o seu direito de mãe e educadora.  As mulheres estão ocupando cargos importantes, e a ala feminista aprova como sendo uma grande conquista. Sim. É uma grande conquista, mas não a mais importante. É uma grande conquista, e a mulher pode. Pode muito, pode mais. É grande conquista sim, mas não a mais necessária. Seu status é elevado, mas não é o mais nobre.  Se por um lado a sociedade experimenta o prazer da dedicação e maestria da mulher no poder, por outro lado, assistimos uma geração se perdendo, geração de filhos abandonados, carentes de afeto e de amor,  mesmo sendo gerado numa família e a ela pertencendo. Quem perde com a ausência da mulher no comando da família,  é a nova geração, o novo Estado de crianças sem limites, sem respeito, sem compromisso, entregues à própria sorte sem a presença de pai e mãe. Não discuto esse assunto só na questão da mulher alcançar postos antes ocupados apenas por homens, pois não está em dúvida sua capacidade e competência para assumir quaisquer posições para as quais forem elevadas. Falo de algo de raiz, do papel que a cada uma  foi designado para fazer com que em todo o mundo tenhamos sociedades mais seguras, mais humanas e mais felizes.
Mãe orienta


Mãe conduz
Não há papel mais nobre que a mulher possa desempenhar

sábado, 29 de dezembro de 2012

CADA COISA TEM SUA VEZ




Assim se renova a semente
Uma é a vez da semente, Outra a do broto, Outra é a vez das folhas, das flores, dos frutos. Mas tudo está contido na semente. E a força que a faz romper o chão vem de Deus. Uma é a vez do sol, Outra a vez da lua, Cada um com seu propósito. Mas seu esplendor vem do criador. Uma é a vez do início, Outra a do percurso, Outra é a vez do fim, Mas tudo está contido nos sonhos, que abrem o caminho da realização. O motivo da realização é a força que nos move: sem Jesus, nada podemos fazer. Uma é a vez do velho, outra é a vez do jovem, outra é a vez da criança.
Cada instrumento tem o seu momento
Não há diferença. É o ciclo que se conclui, é a vida, é a morte. É o rumo é a sorte, “pois todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Assim cumprimos nossas etapas. Uns plantam, outros regam, outros colhem. Mas qual é a diferença se cumprimos todos a nossa missão?
Ano vai, ano vem, como semente que morre para dar vida a novo broto, novas folhas, novos frutos. Qual é mais importante que o outro, se  todos vem da mesma matriz?
Para quê orgulhar-se das realizações, se elas são parte natural da existência, que vive, que cresce que floresce sob o mesmo céu, sobre o mesmo chão?
Do trigo ao pão, o mesmo caminho se faz

Graças ao Deus do céu, que é seu trono, cujo chão é o estrado de seus pés. Dele é a vida, dEle é o presente e o futuro. Para Ele o dia e a noite, não faz diferença, pois Ele é a própria luz.
Ele preenche a altura e a profundidade, enche o céu e a terra. E o que há de novo para Ele?
Em Deus tudo se renova. Tudo se transforma. Ele é o começo, o meio, o fim. É o Alfa e o Ômega. O primeiro e o derradeiro. Nossa vida em suas mãos é certeza de um presente feliz e de um futuro eterno.
O passado e o presente são parceiros. É o ciclo que se completa.  Não há diferença entre o velho e o novo, pois ambos cumprem seu papel na escalada da existência. 
O passado e o presente se completam
Um dá lugar ao outro,sem remorsos, sem rancores, sem reservas,sem apego. Compreende o seu tempo como uma nota que se cala para que a outra sequencie a sinfonia. CAMINHEMOS JUNTOS, reconhecendo e realizando para completar o nosso papel no grande palco da vida onde não há espectadores, pois todos fazem parte da mesma atração.

REFORMA DA REFORMA

Martin Lutero e as 95 teses

Reforma que não é mantida, deteriora-se. Algumas reformas feitas no passado, para  a nova geração tornaram-se entulhos.  Se a reforma não trouxer consigo elementos que levem  à mudança de vida do ser humano, fazendo-o sentir a necessidade de  buscar  na fonte a renovação diária,  jamais terá força para manter-se inabalável.  E o ciclo vai se repetir: reforma precisando de reforma.

Um dos maiores motivos  da  Reforma protestante  foi a venda de indulgências pela igreja Católica Romana em que parentes de mortos eram amedrontados pela mensagem do purgatório. Era o pagamento que faziam, com sacrifício físico e recurso financeiro que “livraria” seus entes do ‘fogo do inferno’. Outro motivo,  foi o fato de a Igreja pregar que fora dela (Igreja romana) não havia salvação. A Reforma Protestante excomungou Lutero da Igreja Católica e foi considerado um fora da lei pelas autoridades por perturbação à ordem pública. Ele poderia ter ficado calado, se levasse em consideração apenas o apoio que teve de sua própria igreja que custeou seu curso de teologia. Era mantido exatamente pelos recursos provenientes das vendas das indulgências, das quais tornou-se grande crítico. Sendo mantido pela igreja, falava contra os erros que seus líderes defendiam. Ele poderia ter ficado calado, mas preferiu a verdade ao conforto e suas credenciais.Diferentemente do julgamento pela inquisição do Tribunal do Santo Ofício, hoje já não existe o julgamento, mas sugestões apresentadas por apelos psicológicos e 'lavagem' cerebral, fazendo com que o indivíduo fique preso segundo o entendimento que aprendeu, de que sempre deve oferecer mais, caminhar mais do que caminha, para demonstrar amor à obra de Deus; por mais que se faça ainda é insuficiente. 

Se hoje há mais esclarecimento sobre a salvação pela graça, e de que a salvação é estendida a todos os povos, raça e língua e nação, ainda somos amedrontados com a sombra do que assustava os que entendiam precisar sacrificar-se ou a pertencer a determinada igreja para receber o perdão de Deus.  Hoje, a  venda de indulgências ganhou outras faces e quase todas as religiões se mascaram com essa prática. Hoje o discurso é mais brando, não tão aterrorizante como antes, pois a porta que Lutero abriu levou luz aos olhos de muitos, mas fiéis  são sugestionados por seus grupos religiosos da mesma maneira como fazia a Igreja Católica naquele tempo.

Fiéis são amedrontados por  pastores que ameaçam com a ideia do ‘devorador’ que consome tudo que pertence de quem não devolve os dízimos, nem oferece suas ofertas ao Senhor, contanto que seja em sua igreja. Isso, certamente, cria um sistema de escambo com Deus, quando as religiões fazem apelos psicológicos a ponto de despertar em seus fiéis, sentimento de medo e culpa, alguns até dispondo-se de algo que lhes fará falta para cumprir a obrigação que sugerem ser cumprida.  A mentalidade do dizimista e do doador torna-se distorcida exatamente porque é construída por essa base que parece servir apenas para sustentar as estruturas das instituições e enriquecer seus líderes que vivem confortavelmente, em contraste com as dificuldades que vivem os fiéis que lotam seus templos. O dizimista aprende com seus pastores a sentirem-se no direito de cobrar de Deus as promessas que eles os sugerem, de acordo com seus interesses de arrecadação. Outros são sugestionados a serem fiéis dizimistas e ofertantes por meio de testemunhos apresentados em programas de televisão daqueles  que dizem ter sido  abençoados  porque tornaram-se fiéis na devolução do que pertence a Deus, que pagou todos os dízimos atrasados, etc.  Ou seja.  Um ensinamento Bíblico que deve ser praticado, sendo canalizado de maneira errônea, para atender aos interesses de líderes religiosos fraudulentos, não exatamente à causa de Deus, e com isso, roubam dos fiéis o direito de entenderem claramente a função daquilo que oferecem, pois a informação os levaria à consciência e entenderiam o que seria uma exploração desmedida em desacordo com a palavra de Deus. O despertar da consciência é sempre uma ameaça a algum sistema manipulador e opressor.  
Suntuosos templos são construidos com dinheiro dos fiéis

Em outros casos, igrejas abrem as portas dizendo que aquela é a casa de Deus, que ali estão os fiéis seguidores de Cristo, que tem a verdade, e que Jesus está ali, não em outros lugares, num discurso que pretende conquistar fiéis que abraçam a igreja como se sem ela não pudessem alcançar a salvação. Para as igrejas se manterem cheias, fazendo vista grossa ao pecado,  o bordão utilizado é: “olhe para Jesus”, contrariando o ensinamento:   “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”.  (Gálatas 6:1-8) – E quando algo bom pratica, por obras de sua própria justiça, o discurso é: “Olhe para a Igreja”.



Supostas curas em seus templos justificariam o pedido de dinheiro para a obra continuar
A verdade, é que as instituições religiosas precisam rever seus conceitos diante do projeto de poder e influência no mundo. De fato, é cada vez mais difícil lidar com uma sociedade considerada rebelde, exatamente  porque  seus olhos  tem sido abertos pelas informações de que tem acesso, enquanto que a mensagem de Jesus é inquestionável. Toda mensagem que foge ao princípio do que Cristo ensinou, torna-se insustentável, pois passa para o campo especulativo, das pesquisas acadêmicas, das evidências científicas, no qual  todos tem opiniões para sugerir e teorias até razoáveis para apresentar. 



Testemunho de vidas transformadas serve como base de argumento para pedido de doações para alcançarem a vida de outras pessoas que não teriam conhecido a verdade, enquanto que a pregação do evangelho deve ser um elemento multiplicador na vida de quem recebeu a salvação em Cristo, através do testemunho pessoal. É isso que deve ser estimulado pelas igrejas preparando seus membros para que a mensagem seja transmitida em todos os lugares. 
           Os argumentos de Martin Luther foram incontestáveis, pois quando ele apoiava sua argumentação na Bíblia, a Igreja rebatia pelo entendimento de que o que fazia era preciso e que não precisava ser necessariamente a verdade. A mensagem do purgatório e a expiação por sacrifício humano,  era  um meio que a Igreja utilizava, segundo seu entendimento, para dar esperança às pessoas; assim como é hoje a doutrina da reencarnação e de que a morte é uma passagem. São mensagens que confortam e alimenta esperança nas pessoas, mas não é a verdade. O princípio é o mesmo utilizado pelas igrejas que fazem as pessoas terem esperança de conseguir algo, doando bens materiais. Mas não é este o princípio da verdade.

Se Martin Luther não tivesse tido a coragem de lutar contra o sistema religioso em sua época,  certamente outros seriam despertados diante de tanta exploração em nome da fé, como existe hoje os combatentes anônimos que naturalmente são excomungados de suas congregações. A mesma cena se repete. A instituição religiosa torna-se representante de Deus na terra, não a igreja sendo a imagem de Cristo em seus seguidores. A instituição torna-se infalível pelo  seu conhecimento e riqueza de conteúdo, sem despertar em seus membros a certeza de que só com a prática do evangelho de Jesus na vida, é possível atender ao apelo de ser perfeito como Ele é. Protestantes não protestam mais, estão calados por vários motivos.

            É assim que acontece com Martins Luteros modernos, que querem reparar brechas e levar os fiéis a beberem da fonte que satisfaz, não em fontes rotas. Mas sua voz seria ameaça ao projeto de poder das religiões. É preciso despertar a mensagem  que leve o cristão a exaltar o Criador, não à criatura, e que o testemunho pessoal seja mais importante que as ferramentas,  e a pensar que a igreja de Deus é representada por todo aquele que lavou suas vestiduras no sangue do cordeiro, que guardem seus mandamentos, e, sobretudo, sejam testemunhas de Jesus por suas práticas. É a libertação do jugo do homem, pela submissão ao jugo de Cristo, permitindo-se a sua guia. Então teremos descoberto a religião verdadeira, que não se resume à defesa cega de uma denominação, como uma paixão capaz de cegar o entendimento, nem a líderes dessas agremiações, mas ao verdadeiro serviço do mestre.